Decálogo para viagens seguras

VIAJE COM SEGURANÇA

VANTAGENS DE CONTRATAR A SUA VIAGEM ATRAVÉS DE UMA AGÊNCIA DE VIAGENS

No atual contexto de incerteza causada pela crise Covid19 e em que assistimos a muitas mudanças na forma como as viagens se realizam, as Agências de Viagens APAVT tornaram-se o melhor aliado, tanto para os consumidores na organização da sua viagem, como para os destinos, possibilitando-lhes receber um turismo seguro e sustentável.

É que, nestes momentos, são muitas as razões pelas quais os consumidores preferem fazer as suas reservas através de Agências de Viagens APAVT, em vez de fazê-lo por outros meios.

Por esta razão, a APAVT apresenta um decálogo, que destaca, agora mais do que nunca, as vantagens que o
consumidor encontra ao contratar a sua viagem através de uma Agência de Viagens associada, como garantia de uma viagem mais segura.

  1. Profissionalismo e experiência: os Agentes de Viagens APAVT oferecem ao cliente os seus conhecimentos, experiência, aconselhamento e assistência, com a garantia e o aval de contratar numa empresa devidamente licenciada para o efeito e subscritora do código de conduta da associação. Antes, durante, e depois da viagem;
  2. Segurança: As agências de Viagens APAVT são as únicas que oferecem aos seus clientes, exclusivamente, o acesso ao Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo, entidade recomendada pela DECO, que dirime eventuais conflitos de consumo;
  3. Especialistas em viagens conhecem o destino: os Agentes de Viagens APAVT conhecem em profundidade os destinos, bem como os diferentes serviços turísticos oferecidos em cada um deles, permitindo oferecer ao cliente o que melhor se adequa às suas necessidades;
  4. Atenção personalizada: Esta crise tem sublinhado a importância da especialização e o conhecimento que os profissionais das Agências de Viagens APAVT têm sobre as características de um determinado destino e sobre a mais-valia de dar atenção personalizada ao cliente, informando-os exaustivamente de todos os detalhes;
  5. Aconselhamento permanente: Onde quer que esteja, antes, durante ou depois da viagem, saiba que o seu agente de viagens APAVT está sempre à distância de um telefonema. Do outro lado da linha, um amigo que não o desapontará e estará sempre disponível para o aconselhar nos bons e nos menos bons momentos. Foi graças a esse amigo que milhares de portugueses conseguiram regressar a casa, em plena explosão da pandemia;
  6. Melhores condições de contratação: As Agências de Viagens permitem a contratação de viagens organizadas, ou seja, aquelas que combinam vários serviços da viagem, como voos, transferes, alojamento, aluguer de automóveis ou animação turística, protegendo os viajantes de possíveis cancelamentos;
  7. Racionalização: um melhor e mais eficaz planeamento das viagens, a segurança do respeito e adaptação ao orçamento estabelecido, e a paz de espírito de ter todas as pontas bem atadas, como por exemplo a gestão de vistos e o seguro de viagem;
  8. Responsabilidade: a Agência de Viagens APAVT oferece todas as informações pré-contratuais corretamente, assumindo a sua responsabilidade por possíveis contingências e cuidando de todos os serviços contratados;
  9. Cobertura imprevista: nas circunstâncias atuais e em caso de mudança de cenário, como o confinamento, as Agências oferecem toda a cobertura e assistência em caso de necessidade de repatriamento.
    10.Representação: a APAVT representa uma enorme diversidade de balcões em todo o continente e nas regiões autónomas. Por outras palavras, haverá sempre uma agência associada da APAVT perto de si. Pode consultar, a lista de associados em: www.apavtnet.pt

Fonte: http://www.apavtnet.pt/pt/articles/news/vantagens-e-recomendacoes

Conselhos de profissionais para viagens em período Covid-19

Conselhos de profissionais para viagens em período Covid-19

Sente-se inseguro em viajar de avião hoje em dia? Sabemos que vivemos tempos incertos, mas gostaríamos de garantir que voar continua a ser um dos meios de transporte mais seguros durante a pandemia COVID-19. Embora provavelmente já tenha ouvido falar sobre as medidas de precaução que várias companhias aéreas estão a tomar para continuar a voar em segurança, da parte da Globalis Viagens e Eventos Corporativos queremos esclarecê-lo melhor acerca do que os especialistas mundiais em saúde e aviação nos dizem.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a principal autoridade em questões de saúde global:

  • Estudos demostraram que há pouco risco de uma doença ser transmitida a bordo de um avião.
  • A qualidade do ar da cabine do avião é cuidadosamente controlada. A ventilação fornece uma renovação do ar 20 a 30 vezes por hora, em cada 2 a 3 minutos. A maioria dos aviões modernos possui sistemas de recirculação, que reciclam até 50% do ar da cabine. O ar é então passado através de filtros de ar particulado de alta eficiência (HEPA), similar ao que acontece em salas de operações hospitalares e unidades de terapias intensivas, que retêm partículas de poeira, bactérias, fungos e vírus.
  • Para minimizar inconvenientes, os viajantes que estiverem com febre, devem adiar a sua viagem até que se recuperem. Indivíduos com uma doença transmissível ativa conhecida não devem viajar de avião. As companhias aéreas podem negar o embarque a passageiros que aparentem estar infectados com uma doença transmissível – seja ela a Covid-19 ou qualquer outra.

Além das garantias da OMS, existem inúmeras normas adicionais de segurança que os aeroportos e companhias aéreas devem seguir. A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) afirma que a implementação universal de padrões globais tornou a aviação segura. A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) realça também a importância da responsabilidade dos passageiros, que devem respeitar o distanciamento físico sempre que possível, utilizar uma máscara durante toda a viagem para se protegerem a si e aos outros, desinfetar frequentemente as mãos durante a viagem.

Se estiver a planear viajar durante este período, apoie-se na Globalis Viagens e Eventos Corporativos e conte com todo o conhecimento que lhe podemos transmitir. 

Sabe que pode receber até 600€ se o seu voo sofrer atrasos, for cancelado ou sofrer de overbooking?

Se não sabe o que fazer em caso de cancelamento ou atraso de voo, overbooking ou mesmo perda de bagagem, este artigo é para si.

Certamente já lhe aconteceu embarcar num voo uma ou duas horas depois do previsto, ver a sua viagem cancelada ou até mesmo não haver lugar para todos no avião – não abordando sequer o tema da perda de bagagem. A verdade é que, segundo a lei, na União Europeia os direitos dos passageiros aéreos estão assegurados por um regulamento comum a todos os Estados-membros, bem como aos restantes países que integram o Espaço Económico Europeu (EEE) e a Suíça – isto é válido em todos os voos que partam de um aeroporto comunitário, bem como aos voos vindos de fora do EEE com destino a um aeroporto do EEE, desde que a transportadora seja europeia. Se ainda não está 100% ciente dos seus direitos enquanto passageiro aéreo, a Globalis, agência de viagens e eventos corporativos, oferece-lhe alguns esclarecimentos.

Overbooking

Quando existem mais passageiros do que lugares, ocorre aquilo que é denominado pelas companhias aéreas por overbooking. Nestes casos, as companhias aéreas são obrigadas a procurar voluntários que cedam as suas reservas a troco de benefícios e, durante o período de espera, devem a disponibilizar-lhes toda a assistência, como alimentação, bebidas, alojamento se necessário e, além de tudo isso, a opção entre o reembolso total e o reencaminhamento por outro voo para o destino.

Caso se veja nessa situação, saiba que tem ainda direito a uma indemnização entre 250€ e 600€, dependendo das características do voo. Estes valores podem ser reduzidos a metade caso chegue ao destino previsto apenas algumas horas depois do previsto.

Cancelamento do voo

Em caso de cancelamento do voo, terá direito a uma indemnização idêntica àquela que é oferecida nas situações de overbooking, a não ser que seja informado do cancelamento pelo menos 14 dias antes do voo. Caso seja avisado entre 7 e 14 dias antes, deve-lhe ser oferecida uma viagem que permita partir até 2 horas antes da hora prevista e chegar até 4 horas depois da hora programada; se apenas o avisarem com menos de 7 dias de antecedência, deve ser disponibilizada uma viagem que permita partir até uma hora antes da hora prevista e chegar ao destino até duas horas depois do previsto.

Além disso, a companhia aérea está obrigada a oferecer uma opção entre o reembolso do bilhete no prazo de 7 dias e o regresso ao ponto de partida, ou o reencaminhamento para o destino final com condições semelhantes, à primeira oportunidade possível – todas as assistências anteriormente abordadas devem, obviamente, ser também garantidas.

Voos com atraso

Neste caso os seus direitos irão variar consoante o tempo de atraso e também pela distância da viagem. Tem direito a receber assistência por parte da companhia aérea, que inclui chamadas telefónicas ou mensagens por correio eletrónico, bebidas, refeição, alojamento ou transporte para o local de alojamento, desde que exista um atraso de no mínimo 2 horas para viagens até 1500 quilómetros, 3 horas para viagens entre 1500 a 3500 quilómetros – dependendo se envolvem um não um aeroporto dentro do EEE – e 4 horas para viagens superiores a 3500 quilómetros que envolvam um aeroporto fora do EEE.

Além disso, se o voo se atrasar pelo menos 5 horas, e não quiser fazer a viagem, tem ainda direito ao reembolso do bilhete e à garantia de transporte de regresso para o local da partida original. Em alternativa, pode seguir para o destino assim que possível ou noutra data que lhe seja conveniente.

Se chegar ao destino final com um atraso de 3 horas ou mais, tem direito a uma indemnização entre os 250€ e 600€, excepto se a companhia aérea conseguir provar que o atraso foi causado por circunstância extraordinárias.

Perda de Bagagem

Se a sua bagagem for perdida, danificada ou chegar com atraso, terá direito a uma indemnização de cerca de 1300€. Caso transportasse artigos de valor, pode obter uma compensação superior desde que os tenha declarado à companhia aérea até ao momento do registo da bagagem, através do formulário próprio e do pagamento de uma taxa. Tenha atenção, pois a companhia aérea não tem de indemnizar no caso de os danos se deverem a um defeito da própria bagagem. Existem prazos diferentes para cada queixa: a bagagem danificada deve ser declarada no prazo de 7 dias e a bagagem atrasada num máximo de 21 dias.

A verdade é que nem sempre as companhias aéreas são responsáveis pelos atrasos ou cancelamentos dos voos. Assim, os passageiros não têm direito a compensações se as situações forem provocadas por “circunstâncias extraordinárias”, consideradas por lei como situações de mau tempo, riscos de segurança, agitação política e greve. Assim, e embora não tenham direito a indemnizações, têm sim direitos quanto à assistência assegurada pela companhia aérea como alojamento, comida, bebida ou chamadas telefónicas ou reembolso do valor da reserva.

Prepare as suas viagens de 2020 em segurança: Globalis alerta para os esquemas mais comuns

Quando viajamos para um país estrangeiro devemos estar com a atenção redobrada para possíveis esquemas e fraudes que, podem estragar aquela experiência por que tanto ansiávamos. Descubra aqui quais os esquemas mais comuns e que cuidados deve ter.

Em viagens, sejam elas corporativas ou de lazer, deve manter-se sempre alerta para tudo o que se passa ao seu redor – ainda que possa ficar apenas 24 ou 48 horas no seu destino, por vezes bastam 10 minutos para ser enganado. A verdade é que, para os locais, os turistas destacam-se e por isso podem facilmente tornar-se em alvos para vários esquemas e fraudes. A Globalis, agência de viagens e eventos corporativos, mostra-lhe 4 dos esquemas mais comuns e como deve proceder para se proteger.

Hotéis lotados ou fechados

Este esquema é bastante comum enquanto viaja de táxi. Ocorre, normalmente, no percurso entre o aeroporto e o hotel e é bastante simples: quando informa o motorista do hotel para onde pretende ir, este informa que o mesmo se encontra fechado ou com excesso de reservas e propõe levá-lo para outro. Este novo hotel será obviamente mais caro e o taxista recebe comissão por cada hóspede que leva. Este esquema pode também ser utilizado a nível das atrações, em que o turista é dirigido a uma outra onde é pressionado a comprar algo ou a pagar entradas mais caras.

Como agir: negar a oferta e manter a rota inicial, ou trocar de táxi caso se sinta mais confortável.

Polícias falsos

Mais popular nas grandes cidades, nesta fraude uma pessoa aproxima-se de um turista e oferece itens ilícitos, como drogas. Enquanto conversam, uma ou duas outras pessoas aproximam-se também, aparentando ser polícias, e o primeiro foge. Os supostos polícias ficam então a falar com o turista e insistem em revistá-lo e ver o seu passaporte e a carteira, com a desculpa de que querem verificar se comprou algo. Desta forma, além de perder o dinheiro, fica também sem quaisquer documentos para poder regressar.

Como agir: pedir ao suposto polícia que o acompanhe a uma esquadra e lá sim, clarificar a situação. Um polícia verdadeiro não negará esse pedido.

Local amigável no multibanco

Sabe aquelas caixas ATM que estão por todas as cidades? Nesta situação, um local aproxima-se de um turista que esteja a usar a caixa, com a desculpa de que o pode ajudar a evitar taxas bancárias e pede-lhe que, para isso, repita todo o processo. O que ele realmente quer fazer é clonar o cartão multibanco com a máquina que tem no bolso e ver como o turista coloca o PIN, para que possa regressar e drenar a conta mais tarde.

Como agir: não aceitar a ajuda, retirar o cartão e dirigir-se a uma outra caixa ATM.

Oferta de fotografia de grupo

Quando se viaja em grupo é natural que se queira ter uma fotografia com todos reunidos em frente ao monumento que foram ver, por exemplo. Mas, se estiver num ponto turístico movimentado, estranhe se um local chegar perto do seu grupo e se oferecer para vos tirar uma fotografia com a vossa câmara fotográfica ou smartphone. Pode ser apenas alguém com boas intenções, porém existe a possibilidade de este fugir com o equipamento enquanto o grupo prepara a pose. Está disposto a arriscar? Como agir: agradeça de forma simpática, mas recuse a oferta. Opte por utilizar um selfie stick, por exemplo.

Globalis traz-lhe 4 dicas de segurança para as suas viagens de negócios

A segurança é um dos pontos fulcrais para garantir que a viagem corre bem, e viajar em negócios não lhe traz necessariamente mais segurança do que fazê-lo em lazer. Para tornar as suas viagens em negócios ainda mais cómodas, damos-lhe dicas essenciais desde evitar os típicos esquemas que enganam os viajantes até à necessidade de acionar um seguro médico.

A segurança em viagem é um dos temas essenciais para que chegue ao final da mesma e considere que correu tudo bem. Isto pode-se revelar fulcral para viagens de lazer, mas a verdade é que também podem existir muitos imprevistos em viagens de negócios – mesmo que estas durem poucos dias. Tendo isto em mente, a Globalis, agência de viagens e eventos corporativos, traz-lhe alguns cuidados de segurança que deve ter de forma a tentar minimizar os riscos.

1. Esteja a par dos esquemas de viagens mais comuns

Se vai viajar para um país desconhecido, informe-se com a sua agência de viagens sobre quais são os esquemas mais comuns para enganar os turistas. Mesmo que apenas tenha de ir do aeroporto para uma reunião e daqui para o hotel, e por isso pense estar livre de qualquer esquema, pode estar enganado. Sabia que em alguns países os taxistas fingem ter os taxímetros avariados para poderem cobrar taxas mais altas aos turistas? Ou que há pessoas na rua a “oferecer” pulseiras da amizade ou flores e que apenas depois de o turista aceitar exigem dinheiro pelas mesmas? Previna-se para evitar cair em situações desagradáveis.

2. Tenha sempre consigo os contactos de emergência

Antes do embarque a sua agência irá preparar-lhe um “dossier” com tudo o que precisa de saber sobre o seu destino, roteiro e marcações, incluindo os contactos de emergência – do hotel, polícia, hospitais, tudo! Porque o seguro morreu de velho, tenha uma cópia impressa dessa informação sempre à mão – seja dentro da mala do computador ou do bolso do casaco, por exemplo –, mas guarde também sempre uma versão digital desses dados no seu smartphone. Desta forma, pode sempre consultar da forma mais cómoda qualquer indicação de que precise obter.

3. Mantenha os itens mais valiosos no hotel

É verdade que existem vários relatos de roubos em hotéis, mas este continua a ser o sítio mais seguro para deixar os seus bens mais valiosos. E quando falamos em bens valiosos, não quer necessariamente dizer os mais caros: se está num país estrangeiro, opte por deixar documentos como o cartão de cidadão ou o passaporte no cofre do quarto. Ninguém espera que aconteça, mas se lhe roubarem a carteira (ou se a perder) não fica impossibilitado de voltar para o seu país sem ter primeiro de visitar a embaixada ou posto diplomático e tratar de toda a burocracia e stress que envolve o processo de comunicação de perda de documento de identificação no estrangeiro e emissão de guia para poder sair.

4. Ative um seguro de viagens Dependo do âmbito e da duração da sua viagem, a sua agência poderá propor-lhe várias opções de seguros de viagem, todos feitos à medida, e alguns mais completos que outros – cabe-lhe a si perceber qual é o mais proveitoso, avaliando também o custo/benefício e aconselhando-se com a agência.

Globalis aposta na presença digital

A Globalis, agência de viagens e eventos corporativos, lança um novo site.

O novo site disponibiliza informação sobre a oferta de serviços e dispõe também de um blog onde a Globalis dá a conhecer boas práticas nas viagens, informações da empresa e artigos de content marketing. O site é responsive, o que quer dizer que se adapta automaticamente a ecrãs de tablets ou smartphones.

Segundo Fátima Silva, CEO da Globalis “a reformulação gráfica e a implementação de um novo site era um objetivo para 2019, uma vez que nos permite estar mais próximos do mercado global, comunicar com os nossos clientes e restante publico e contribuir para a melhoria da experiência que é viajar”.

A Globalis é uma Travel Management Company (TMC) especializada em viagens e eventos corporativos com mais de 15 anos de experiência no mercado global de viagens e eventos corporativos, presente em Portugal, Brasil, Angola e Moçambique desde 2015.

É membro ativo da TSI (Travel Solutions Internacional), marcando presença em mais de 30 países, bem como acionista da GO4TRAVEL, o maior grupo de Agências de Viagens e Turismo em Portugal, conferindo-lhe condições económicas e financeiras incontornáveis e, consequentemente, um alargado e competitivo leque de oferta aos seus clientes. Para ficar a saber mais sobre a empresa, visite www.globalisviagens.pt ou siga-a no Facebook e Linkedin

Globalis traz-lhe dicas para evitar cair em esquemas fraudulentos quando viaja

Quando viajamos damos particular atenção à carteira onde normalmente guardamos o dinheiro e os documentos – mas para que um assalto se concretize, nem sempre é preciso que ela saia das nossas mãos ou que o assaltante esteja à nossa frente

Viajar é sempre bastante positivo, seja a finalidade lazer ou negócios. Conhecer novos países, culturas e gastronomias é uma excelente forma de enriquecimento pessoal. Mas é também uma atividade que envolve uma atenção extra e constante sobre aquilo que nos é mais precioso quando estamos fora do nosso país: os nossos bens e, sobretudo, a nossa identidade não só civil, mas também financeira.

Imagine o seguinte caso. Levantou-se cedo, teve um voo longo, está cansado e o jet lag pode estar a pregar-lhe partidas. Precisa daqueles 30 minutos de tranquilidade depois de fazer o check-in no hotel e de pousar as malas no seu quarto. De repente, o telefone do quarto toca. Atende e do outro alguém diz que fala da receção e que há um problema que é fácil de resolver, mas que requer a sua ajuda. Uma vez que não podem ficar com o cartão de crédito que mostrou ainda há poucos minutos aquando do check-in, pedem-lhe para reconfirmar os números incluindo os três algarismos no verso. Vitima da distração e surpresa que o momento aparentemente inocente cria, acaba por ajudar pensando que é tudo legítimo.

Acontece, porém, que quem está a ligar não trabalha na receção. Trata-se de alguém que simplesmente ligou para o hotel, já tem o discurso preparado, o tom de seriedade treinado q.b. e, azar dos azares, pediu para passar a chamada a um número quarto aleatório que é o seu. Ao atender a chamada está a criar oportunidade, sendo depois levado a morder o isco.

Já terá certamente ouvido falar em phishing, uma prática em que alguém tenta obter dados de natureza sensível através de mensagens de correio eletrónico ilegítimas, habitualmente para colher proveitos financeiros em prejuízo da vítima. Este esquema que acabámos de descrever é também ele phishing, mas telefónico – e é um dos muitos esquemas que pode ser habitualmente utilizado visando quem está hospedado num hotel longe do seu país, da sua língua e dos seus hábitos.

A Globalis, agência de viagens e eventos corporativos, dá-lhe três dicas para evitar cair em situações desagradáveis como esta.

  1. Há um problema na receção? Então resolva-o lá.
    Caso se depare perante algo parecido com a situação descrita, responda que vai resolver o problema presencialmente na receção – ou então nem precisa de o fazer, basta que ligue para a receção logo depois de desligar para confirmar se a questão é real, e então nesse caso desça. Se efetivamente não o for, informe a direção do hotel de que alguém tentou enganá-lo pedindo-lhe dados pessoais ou financeiros fazendo-se passar por um funcionário.
  2. Não forneça quaisquer dados sem razão aparente.
    Se alguém o abordar diretamente solicitando dados sem ter legitimidade aparente, peça que se identifique. Se essa pessoa se recusar, procure logo auxílio junto das autoridades caso tenha essa oportunidade, ou ligue para a polícia através do número direto, que pode obter no hotel ou online. Não domina a língua local? Não hesite em explicar-lhes a sua situação em inglês fornecendo imediatamente a sua localização caso fale por telefone.
  3. Confie no cofre do quarto e na cloud.
    O cofre serve para guardar não só o seu dinheiro, mas também os seus documentos enquanto está no estrangeiro. Pode sair em segurança e, se precisar deles, pode explicar a situação e voltar ao quarto para os apresentar. A cloud é excelente para guardar cópias de segurança dos documentos. Imagine que acaba mesmo por cair no conto do vigário, ou que fica sem cartão por perda ou roubo? Nesse caso, tem cópias à mão e em segurança para resolver tudo logo.

Seja qual for o seu destino, desfrute ao máximo mas mantenha-se sempre atento a quaisquer sinais de alerta, seja consigo ou com os seus. Se viajar em grupo, não hesite em avisar sobre a eventualidade deste tido de situações aparentemente inocentes, mas com consequências incalculáveis. De facto, muitas vezes as repercussões são bem mais extensas do que se imagina, pois além de roubo financeiro há também o risco de roubo de identidade.